quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Para Izabella Teixeira, Senado melhorou a proposta do novo Código Florestal

OBS:  A MINISTRA É BIÓLOGA COM ESPECIALIZAÇÃO EM  PLANEJAMENTO AMBIENTAL.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Vieira Teixeira, disse nesta quarta-feira (9/11) que as comissões de Ciência e Tecnologia e de Agricultura do Senado melhoraram a proposta de novo Código Florestal. “Houve um aperfeiçoamento do texto”, disse comparando o projeto atual ao texto-base do projeto de lei encaminhado pela Câmara dos Deputados. A proposta foi aprovada na terça-feira (8/11), tendo ficado para decisão da Comissão de Meio Ambiente os pontos mais polêmicos.

“Todo mundo quer um código que não leve à anistia de quem desmata ilegalmente; que faça a promoção da floresta; e tenha instrumentos normativos de controle econômico e de gestão modernos e eficientes para valorizar a floresta em pé”, disse a ministra, ao participar de audiência, na Câmara dos Deputados, para tratar dos planos e metas da sua pasta.  




        Na opinião de Izabella Teixeira, um dos méritos do relatório aprovado nas comissões é separar regras para situações transitórias e permanentes. “Uma coisa é regularizar passivos, outra coisa é tratar da gestão da floresta e da gestão estratégica da biodiversidade”, diferenciou. Segundo a ministra, o projeto também avança porque “fecha brechas” para o desmatamento irregular e mantém os manguezais como área de preservação.

Apesar dos elogios da ministra, ainda há muitos pontos em aberto que serão votados na Comissão de Meio Ambiente, onde, agora, o projeto está sob análise. De 20 destaques apresentados, as comissões de Ciência e Tecnologia e de Agricultura deliberaram apenas sobre três hoje. A ministra calcula que a Comissão de Meio Ambiente vote o relatório até sexta-feira da próxima semana (dia 18/11) e que ainda este mês o Senado aprove o projeto do novo código, que deverá voltar à votação na Câmara dos Deputados por causa das alterações feitas no Senado.

Depois do dia 9 de dezembro, vence a prorrogação de prazo para que entre em vigor dispositivo do Decreto 6.514, de 2008, que estabelece multas e sanções a quem tenha promovido desmatamentos irregulares conforme o atual Código Florestal.

Para a ministra, o projeto do novo código, que foi objeto de grande polêmica entre ambientalistas, cientistas e produtores rurais no primeiro semestre, tramita agora tentando a “conciliação de objetivos”. Segundo ela, há esforço de parlamentares das duas casas em “tirar dos polos e trazer para a convergência” os pontos mais polêmicos.

O novo Código Florestal - Na cara do gol.

Após três anos de discussões o novo Código Florestal está em fase de conclusão no Senado federal e deve sair de lá mais maduro e com um texto melhorado

Após três anos de discussões o novo Código Florestal está em fase de conclusão no Senado federal e deve sair de lá mais maduro e com um texto melhorado. Os senadores fizeram um belo trabalho no texto que veio da Câmara dos Deputados, saneando duvidas e controvérsias. Na avaliação de especialistas houve uma evolução do texto que veio da Câmara. Para a sociedade e seus representantes as informações também estão ficando mais claras.

Hoje, todos começam a entender que o novo Código não representa anistia a produtores, busca resolver o passado. É preciso reconhecer a mudança da lei ao longo do tempo. Desde sua promulgação em 1965, o texto sofreu diversas alterações e emendas, tornando o cenário incerto para o produtor. Muitos dos que são criticados por desmatamento ilegal converteram vegetação num contexto diferente, dentro da lei da época, conforme era permitido.

O passado tem problemas que precisam ser resolvidos, problemas legais que foram criados por uma medida provisória que nunca foi votada, que é a MP 2166, MP esta que fez uma confusão legal e nenhuma contribuição deu ao Meio Ambiente.

Vale dizer também que a abertura de novas áreas em determinadas regiões brasileiras foi estimulado pelo Estado brasileiro. Exemplo disso foi o projeto PRODECER, que incentivou a ocupação do Cerrado.

Uma das melhorias importantes que o novo Código Florestal traz é referente à consolidação das áreas já abertas até 2008. Nas legislações vigentes não temos regras claras para resolver isso, ou seja, como o passado se ajusta a nova lei? Se um produtor abriu sua propriedade em 1940 e agora precisa se ajustar, pois as regras ambientais mudaram, como fazer? Este também foi um grande avanço no Código Florestal em discussão no Senado, ele cria regras para esta transição.

É importante frisar a diferença entre o reconhecimento de áreas consolidadas - como Áreas de Preservação Permanente (APP) onde predominam culturas de café, maçãs e arroz - com novos desmatamentos, já que o novo Código manterá as obrigações de Reserva Legal e de APPs.

Outro avanço com relação às APPs (Áreas de Preservação Permanente) refere-se à regra que limita a intervenção nas áreas protegidas para a hipótese de: utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental. Sendo assim, se for de interesse nacional construir uma estrada, uma ferrovia, uma usina hidrelétrica, estes poderão estar em APP, desde que sigam as regras de redução do impacto ambiental.

As atividades agrosilvopastoris, de ecoturismo e turismo rural em APP serão conferidas exclusivamente para atividades consolidadas até julho 2008. Este foi um avanço importante para a economia do Brasil, já que muitas atividades, como por exemplo, a fruticultura, o café, entre outros estão em áreas consideradas APPs (importante salientar que APPs não são só margens de rios, inclui também topos de morros). Claro que para a consolidação dependerá de leis estaduais, zoneamentos ambientais, que criem regras para esta consolidação ou recomposição. E o Estado deverá apresentar um plano que contemple a mitigação do risco ambiental.

Ao contrário do que muitas ONGs estão afirmando o texto é claro: não será permitida a abertura de novas APPs para atividades agrosilvopastoris.

É importante deixar claro que o setor rural está aceitando o que as ONGs pediam na MP 2166, tanto que o novo Código Florestal não altera os percentuais das margens dos rios. Mantem as APPs com os 30 metros - o que é justo e deveria ser para o mundo todo, e não só no Brasil. A nova Lei não muda o percentual de Reserva Legal, para MT o cerrado continua com a preservação de 35%, sendo assim um produtor que tem 1.000 hectares deverá manter preservado 350 hectares de área. Em relação ao bioma Amazônico também se mantem os 80% de Reserva Legal, e se o produtor tem uma propriedade de 1.000 hectares tem que preservar 800 por sua conta, vigiando, impedindo que terceiros retirem árvores, impedindo que o fogo a queime.

O cômputo das APPs com vegetação nas áreas exigidas de Reserva Legal também é uma medida interessante, pois, em muitas propriedades, a soma das áreas de RL com APP representam um percentual muito grande de terra, podendo tornar inviáveis as atividades econômicas nelas. O cômputo conjunto seria um bom incentivo para recuperar a vegetação das APPs.

Algumas ONGs dizem que o cômputo da APP na Reserva Legal vai permitir novos desmatamentos e isto não é verdade, pois a Reserva já averbada não poderá ser desmatada. O que tiver de sobra da área em virtude do cômputo da APP servirá apenas para fins de regularização, compensação ambiental.

A aprovação do novo Código é uma oportunidade para que os produtores saiam da ilegalidade e adequem suas propriedades à legislação, recuperando ou compensando o que for devido. E isso interessa aos produtores, então, quanto antes for aprovado o texto melhor.

A fama criada de que os produtores rurais agem de má-fé e desmatam porque sabem que passarão impunes é uma afirmação equivocada e coloca todos aqueles que trabalham e querem continuar trabalhando em conformidade com as regras no mesmo ‘balaio’ dos que agem de maneira errada. E todos sabem que estes casos são isolados e não representam a maioria dos agricultores do nosso país.

Já com relação ao desmatamento zero, o setor agrícola defende que o aumento da produção ocorra, nas próximas décadas, em áreas já abertas e com solos aptos. Ao mesmo tempo, defendemos que a recuperação de pastagens deverá liberar áreas para outras culturas.

No entanto, falar em desmatamento zero é discurso demagógico, já que, mesmo intensificando pasto e aumentando a produtividade da agricultura, algumas áreas deverão ser convertidas a longo prazo para garantir a segurança alimentar do país. Mas isso será feito de forma gradual, estratégica, e de acordo com a lei. Somos contra o desmatamento ilegal, sem autorização e fora dos limites estabelecidos.

O próprio texto do novo Código não irá institucionalizar a Moratória da Soja, pois a partir do momento que as regras estiverem claras e definidas, o produtor que estiver em conformidade com a lei poderá fazer uso da sua terra, podendo produzir dentro dos limites estabelecidos, com segurança jurídica.

O novo Código não visa a abrir espaço para mais desmatamentos, mas sim readequar a Lei atual, que foi continuamente modificada ao longo dos anos e não contempla a real ocupação do território brasileiro. Assim, com a reforma, o Brasil terá mais força para proteger e gerir suas florestas, assim como fomentar a agropecuária sustentável.

Com isso, o país pode mostrar ao mundo que o seu modelo produtivo que integra produção de alimentos, fibras, florestas plantadas e bioenergia com conservação ambiental é um caso único no mundo, e que deveria ser seguido, principalmente pelos países desenvolvidos.

O novo Código não busca contemplar ambientalistas ou produtores rurais, não é isso que está em jogo, seu objetivo é, sem sombra de dúvida, proteger e zelar pelo meio ambiente, o crescimento do nosso país e acima de tudo o bem estar do povo brasileiro.

Glauber Silveira é presidente da Aprosoja-MT e da Aprosoja Brasil

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

410 votos a favor X 63 contra: Reflete a aceitação do novo Código Florestal

DESABAFO:

O que significa para você, toda a sua família se juntar para escolher com quem VOCÊ deve casar?

Qual sentimento você tem quando uma pessoa que não sabe o quanto é difícil executar o seu trabalho, dá PALPITES e se intromete no que você faz, da melhor forma possível?

Como você se sente quando seu marido ou sua esposa não permitem que você gaste o SEU DINHEIRO da forma que bem entender?

É muito fácil um morador da cidade, recusar uma sacolinha no mercado e  achar que vai salvar o mundo desse jeito. Ter a certeza que pode "julgar" um trabalhador do campo sem saber o que acontece lá. É MUITO FÁCIL ABRIR MÃO DE  20% DA TERRA DOS OUTROS, do bem dos outros. Faça um favor: Abra mão de um quarto da sua residência, para um morador de rua!! Aplique a função social na sua casa, então você poderá  entender o que passamos.





Não sou contra os 20% de reserva, preservação de rios e animais, diga-se de passagem, estudo muito isso, faço MBA em Direito Ambiental e participo da ONG MAE que defende os interesses ambientais em Londrina. SOU CONTRA PESSOAS QUE NÃO CONHECEM O CONTEÚDO DO CÓDIGO FLORESTAL, INFAMAREM-SE EM DISCUSSÕES ABSURDAS, RESSALTANDO APENAS PONTOS DE INTERESSE DE UMA PARCELA DA SOCIEDADE, SEM CONHECER O QUE ESTÁ ESCRITO DE FATO, OU OS REAIS PROBLEMAS SOCIAS DOS PRODUTORES RURAIS!!!


Como podemos exigir de um pequeno produtor rural que mal se sustenta, e vive de forma precária, mantendo-se lá apenas por amor á terra, (e digo isso porque também sou produtora rural, e permaneço no meio simplesmente porque AMO O QUE FAÇO), que utilize sua renda, para construir cercas, plantar mudas, medir, limpar e preservar uma área que não dará nenhum retorno financeiro a este??? Claro é fácil você agora estar me condenando, mas e se eu desse um prazo PARA VOCÊ QUEBRAR UM MURO DA SUA CASA e diminuir seu quintal, com TODOS OS CUSTOS correndo por sua conta. Você iria fazer isso sem questionar? Sem verificar? E se a sua mãe estiver doente, você estiver desempregada?? Ficará feliz em tirar a comida da boca de seus filhos para construir um muro, que não é o seu desejo???

Não sou contra a preservação do meio ambiente, sempre que posso por onde ando, esclareço dúvidas sobre o assunto. Acho sim que temos que preservar o que temos. Mas antes de exigir que o produtor pague a conta, vamos pensar um pouco nele?? Programas sérios como o preservador das águas ( a ONG MAE já tem um projeto sobre isto) remunera o produtor rural para preservar nascentes e olhos d'agua. O valor é simbólico, mas diluído por alguns anos, paga ao menos o custo dos mourões, arames e mão de obra utilizada para o isolamento. E o mais importante permite que o produtor rural sinta que está sendo recompensado de alguma forma.

Como em todos os setores há grandes e pequenos produtores, não podemos generalizar, achando que todo produtor é "rico" e pode pagar para manter a função social de sua propriedade em dia.

Peço apenas a vocês que olhem para o produtor rural, não com pena, mas sim admiração, pois trabalhamos sem subsídio do governo, e quando este nos fornece empréstimos e não com seguimos pagar ( geada, chuva, escassez, pragas e outras formas de PERDER TUDO) os juros, taxas e programas, nos conduzem para o endividamento profundo e por vezes culminam na perda da terra!!
INHAME APÓS  GEADA DE 2011


Gente, a terra que produz alimento para vocês, que tem o boi verde admirado e copiado no mundo, as melhores tecnologias para desenvolvimento da soja!!!

PEDIDO DE UMA PRODUTORA RURAL:

1-      A partir de agora, olhe para o produtor como um empresário, os pequenos devem ser ajudados e incentivados, dos grandes podemos exigir mais, mas de todos que SE CUMPRA A LEI!!!

2-      Leia o conteúdo do novo Código Florestal, atualiza seus conhecimentos e lembre-se que 62,2% dos produtores rurais, TEM A MÃO DE ABRA EXCLUSIVAMENTE FAMILIAR,  e passa pelas mesmas dificuldades que a classe  média brasileira.


OBS: Em tempo, em relação a anistia, sou contra também, mas foi o ministro Minc ( maconheiro assumido e ambientalista), quando o Lula era presidente,  que concedeu!!!

Cordialmente
Tatiana Cirino

 

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

CNA solicita a ampliação de prazo para georreferenciamento rural






A presidente (CNA), senadora Kátia Abreu, solicitou ao presidente do INCRA, Celso Lisboa de Lacerda, a ampliação do prazo para início do processo de identificação georreferenciada de imóveis rurais com menos de 500 hectares



CNA solicita a ampliação de prazo para georreferenciamento rural: CNA pene mais prazo para início do processo de identificação georreferenciada de imóveis rurais com menos de 500 hectares / Créditos: Agência CNA



A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, solicitou ao presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), Celso Lisboa de Lacerda, a ampliação do prazo para início do processo de identificação georreferenciada de imóveis rurais com menos de 500 hectares.

A identificação de todas as propriedades a partir de memorial descritivo é exigência da Lei 10.267, de agosto de 2001, regulamentada por dois decretos, no caso de transação ou de mudança de titularidade dos imóveis rurais. "Dez anos após a edição d a lei, os esforços governamentais não foram suficientes para atender à demanda por georreferenciamento. De cada cem processos protocolados junto ao INCRA, apenas 1/3 foi concluído até agora", afirmou.

Atualmente, caso ocorra transação ou mudança de titularidade dos imóveis rurais - venda, sucessão, doação, desmembramento ou remembramento, o georreferenciamento é exigido para propriedades rurais com mais de 500 hectares. A partir de 21 de novembro de 2011, a exigência também valerá para imóveis rurais menores, nos casos citados acima. Os prazos foram regulamentados pelo Decreto 5.570/2005.

A obrigatoriedade de georreferenciamento de imóveis rurais com menos de 500 hectares vai agravar a situação atual, pois, na avaliação da CNA, o processo de certificação já não é capaz de atender à plenitude da demanda. "No Estado do Tocantins, de um total de quatro mil processos protocolados, apenas 1.340 estão devidamente cer tificados; no Estado do Mato Grosso, existem aproximadamente nove mil processos, em que pouco mais de dois mil foram certificados; e no Estado do Mato Grosso do Sul, foram certificados seis mil imóveis rurais, mas existem outros sete mil processos protocolados e pendentes de anális", ressaltou a presidente da CNA.

A senadora Kátia Abreu lembrou que algumas iniciativas adotadas pelo Governo Federal não garantiram aos produtores rurais rapidez necessária ao processo de certificação das propriedades rurais. Entre as iniciativas, a presidente da CNA citou a definição, em 2010, de uma nova metodologia de análise dos processos de Certificação de Imóveis Rural.

Lembrou, também, da garantia de isenção de custos financeiros aos proprietários de imóveis rurais cuja somatória da área não exceda a quatro módulos fiscais. "Existem outras dificuldades para os produtores rurais possuidores de imóveis abaixo de 500 hectares, além dos obstáculos econômicos-financeiros", afirmou.

Apesar das dificuldades enfrentadas pelos produtores rurais durante o processo de regularização, a presidente da CNA citou avanços que podem ser obtidos com a identificação georreferenciada dos imóveis rurais: consolidação de todos os domínios legais existentes, desenvolvimento de ações de regularização fundiária, identificação precisa de todas as terras devolutas federais e estaduais, eliminação dos focos de grilagem de terras no País e fraudes decorrentes e maior estabilidade jurídica.


Fonte original: Agência CNA
 
Lilian Miranda

PUBLICIDADE AMBIENTAL

sábado, 27 de agosto de 2011

PSA - Pagamento de serviços ambientais em Londrina

Boa noite senhoras.           


Gostaria de atualiza-las sobre o pagamento de serviços ambientais para produtores rurais.
O pagamento de serviços ambientais ( PSA), é o genero qual o projeto Oasis de Apucarana e outros
tantos fazem parte.
 A Lei Federal já existe, e o Decreto Municipal que regulamenta a aplicaçao do PSA em Londrina, finalmente saiu. Na ONG ambiental na qual sou membro, em específico o núcleo juridico ambiental, estamos montando a proposta do PSA para aplicação em Londrina, como representante do meio rural estou defendendo nossos interesses e os adequando a esfera ambiental. O projeto será finalizado apenas após a votação do Código Florestal.

Temos também outros projetos muito interessantes, que oferecem serviços de regularização, mediçao, adequação e informaçoes para produtores rurais, totalmente gratuitos. 

DENUNCIE!
Dia após dia, convivemos com crimes ambientais, todos percebem e por algum momento indignam-se com  a situação, chegam até a comentar. Mas poucos denunciam. Seja diferente! Denuncie!

Tel: 3357 3200
http://www.ongmae.org.br/default.aspx


Um abraço a todas

Cordialmente
Tatiana Cirino

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Cotação Rural - Novembro de 2010

 AÇÚCAR À VISTA / Cepea .................................. 74,56

 ALGODÃO - 8 DIAS / Cepea @ ............................80,19

 ALGODÃO À VISTA / Cepea @ ...........................79,65

MEL KG....................................................................2,80

 ARROZ À VISTA / Cepea 50 KG........................... 25,40

 BEZERRO MS À VISTA - 190 KG / Cepea CAB 716,70

BOI GORDO - 30 DIAS / Cepea @ ......................116,51

 BOI GORDO À VISTA / Cepea @...................... 113,42

 CAFÉ - 7 DIAS / Cepea 60 KG............................ 338,31

 CAFÉ À VISTA / Cepea 60 KG............................ 336,35

 DÓLAR COMERCIAL R$ .......................................1,71

 MERCADO FUTURO - BOI GORDO - 2010 - DEZEMBRO @ 106,30

MERCADO FUTURO - BOI GORDO - 2010 - NOVEMBRO @ 110,20

 MERCADO FUTURO - BOI GORDO - 2011 - JANEIRO @ 101,90

 MERCADO FUTURO - BOI GORDO - 2011 - OUTUBRO @ 98,50

 MERCADO FUTURO - CAFÉ - 2010 - DEZEMBRO (US$) 60 KG 234,00

 MERCADO FUTURO - CAFÉ - 2011- MARÇO (US$) 60 KG 242,00

 MERCADO FUTURO - CAFÉ - 2011- SETEMBRO (US$) 60 KG 230,90

MERCADO FUTURO - MILHO - 2010 - NOVEMBRO 60 KG 26,70

MERCADO FUTURO - MILHO - 2011 - JANEIRO 60 KG 27,41

 MERCADO FUTURO - MILHO - 2011 - MARÇO 60 KG 24,80

 MERCADO FUTURO - MILHO - 2011 - SETEMBRO 60 KG 24,25

 MERCADO FUTURO - SOJA - 2011 - MAIO (US$) 60 KG 27,91

 MILHO À VISTA / Cepea 60 KG 26,64

 SOJA À VISTA / Cepea 60 KG 47,51


Como visto meninas há varios comodities em alta, mas em especial destaco a @ do boi, que em NOVEMBRO ULTRAPASSOU A BARREIRA FISICA DOS R$100,00, ou seja, para 2011
produzir carne será um negocio ainda melhor. O estoque mundial de mel por sua vez em 2009
caiu, e ainda não se recuperou, pressionando a demanda e apontando para uma condiçao interessante. Parabéns a todas e desfrutem dos resultados!!!

Tatiana Cirino

Senar abre inscrições para cursos gratuitos via internet

01 de novembro de 2010 O Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) recebe até o dia 7 de novembro inscrições para os cursos on-line oferecidos pela Escola do Pensamento Agropecuário. A escola é um programa de educação à distância que visa desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes em relação à agropecuária brasileira.

Disponibilizado inicialmente somente aos produtores rurais, o programa foi aberto a todos os que buscam contribuir para o embasamento técnico do setor. A escola oferece seis cursos com duração que variam entre seis e 12 horas cada um.

CURSOS II

O Senar - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – oferece vários cursos gratuitos de formação profissional em agricultura, agroindústria, agrossilvopastoril, aquicultura, extrativismo, pecuária e silvicultura.


Faça um curso gratuito no Senar 2010/2011, tendo inclusive a chance de se desenvolver em áreas sociais através dos cursos de alimentação e nutrição, apoio às comunidades rurais, artesanato, cultura, esporte, lazer, educação e organização comunitária da saúde.

Acesse o site www.senar.org.br e busque pelos cursos ofertados em sua região. Informações também podem ser levantadas através do Sindicato Patronal Rural ou Sindicato dos Trabalhadores Rurais.

Os conteúdos serão oferecidos e monitorados pela internet, possibilitando que qualquer pessoa ligada à rede possa ter acesso à formação. Serão abordados temas como Abastecimento e Renda, Meio Ambiente, Educação e Qualificação Profissional, Trabalho Decente, Pobreza Rural e Direito de Propriedade.

Entre os conteúdos abordados nos cursos estão questões relacionadas ao endividamento rural e liberação de crédito, diretrizes para um código florestal compatível com as realidades brasileiras e o modelo de escola para a zona rural brasileira. O superintendente do Senar/MS, Clodoaldo Martins, salienta que esta é uma oportunidade valiosa de aprimorar os conhecimentos sobre questões fundamentais para a produção agropecuária.

As inscrições são gratuitas e estão abertas pelo endereçowww.canaldoprodutor.com.br. Os conteúdos estarão disponíveis 24 horas por dia, sendo que o inscrito terá 30 dias para concluir o curso.

Tatiana Cirino

terça-feira, 14 de setembro de 2010

COM LICENÇA VOU A LUTA!!!


CURSO DO SENAR ONLINE
DIRECIONADO PARA
MULHERES DO CAMPO
EMPREENDEDORAS RURAIS. http://eadsenar.canaldoprodutor.com.br/cursos/com-licenca-vou-luta

Curso: Com Licença Vou à Luta
Programa: Empreendedorismo para mulheres
•Para quem é este curso:
Este curso é para mulheres empreendedoras da área rural.
•O que você vai aprender:
Conceitos de empreendedorismo, características de empreendedores de sucesso, diagnóstico da propriedade, planejamento, organização, controle e avaliação dos resultados de um negócio, aspectos gerais de leis trabalhistas, direitos e deveres do empregador e empregado, legislação ambiental, conceitos de liderança e características essenciais de um líder.


INICIATIVA DO SENAR PARA CURSOS ONLINE, RECOMENDO QUE TODAS FAÇAM E DIVULGUEM ESTES CURSOS, HÁ TAMBEM CURSOS DIRECIONADOS A UTILIZACAO DE INTERNET, HOTMAIL, SÃO CURSOS MUITO BONS!!

Aproveitem.

Tatiana Cirino

A BANCADA RURALISTA NAS ELEIÇOES DE 2010



BANCADA RURALISTA O QUE É?
A bancada ruralista é um grupo de politicos que defendem os nosso interesses no Congresso e Sanado, mas podem fazer parte da bancada ruralista quaisquer politicos, que visem estimular e defender o produtor rural. Dentro da bancada há frentes parlamentares para defender setores agrícolas específicos como o setor sucro-alcooleiro a fruticultura, por exemplo.
A bancada ruralista é particularmente atuante na hora de contrapor-se a projetos de lei com o objetivo de promover a reforma agraria, da forma como está ocorrendo, sem organizaçao, desapropriando terras produtivas de quem vive dela. Aliás, foi para barrar as normas constitucionais nesse sentido que ela se constituiu, na Assembléia Nacional Constituinte, sob a inspiração da UDR ( Uniao Democratica Ruralista).

QUEM PODE FAZER PARTE?
Para classificar os parlamentares como ruralistas, utilizamos a declaração de cada deputado sobre suas fontes de renda, conforme consta no site da Câmara dos Deputados – Pesquisa Deputados. Foi considerado como membro potencial da bancada ruralista o deputado que declarou, entre as suas principais fontes de renda, alguma forma de renda agrícola. È fundamental que se faça esta distinção, pois parlamentares que não tenham vinculo real ( ex: vinculo de parentesco – propriedade do pai, do tio) podem não ter o interesse e envolvimento necessário para levantar a bandeira ruralista.

O número de membros da bancada ruralista supera o das cinco maiores bancadas partidárias, no entanto estamos sendo sufocados pelo governo Lula. Nossa representatividade já foi de 116 parlamentares, hoje é apenas 90, sua maior parte encontra-se no PMDB e DEM, mas conta também com os seguintes partidos:
PMDB
DEM
PSDB
PP
PR
PSB
PDT
PTB
PTS.

FONTE: http://www.inesc.org.br/biblioteca/publicacoes/artigos/ARTIGO%20BANCADA%20RURALISTA%202007.pdf

CNA E A FRENTE PARLAMENTAR DE AGROPECUARIA
A CNA mantém um arsenal institucional a serviço dos parlamentares ruralistas. De pesquisas e informações econômicas, passando por assessoria técnica, até mesmo sugestões de redação de projetos de lei. "Política tem que ser essencial para os produtores tanto quanto comer e dormir", filosofa KÁTIA ABREU, uma das mais aguerridas lideranças ruralistas do Congresso. "Mas temos que participar não só das eleições de 2010".
Batizada oficialmente como Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), a bancada ruralista tem hoje 266 deputados e senadores filiados. Mas a "tropa de choque" efetiva se resume a 90 congressistas. A Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) reúne 227 congressistas, mas apenas 30 membros têm atuação decisiva nas disputas de bastidores. Ou seja, o movimento politico dos ruralistas poderia aumentar essa "tropa de choque" para até 240 parlamentares. "Se dobrar mesmo, será ótimo. Mas os eleitos têm que se comprometer com as demandas do setor", diz Kátia Abreu.

BANCADA RURALISTA NO SENADO FEDERAL
No Senado, onde a bancada é mais reduzida, os líderes ruralistas esperam o reforço de candidatos de peso, como o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR), e dos deputados Abelardo Lupion (DEM-PR), Waldemir Moka (PMDB-MS) e Dagoberto Nogueira (PDT-MS), além da jornalista Ana Amélia Lemos (PP-RS). Na Câmara, o reforço deve vir de presidentes e dirigentes de sindicatos rurais. As novas estrelas podem ser o ex-vice-governador Rogério Salles (PSDB-MT), o megaprodutor rural Eduardo Moura (PPS-MT) e o presidente da federação de Goiás, José Mário Schreiner (PP).

Obs: O Lupion é ficha suja!!! ( destaque nosso)

Pré-candidato ao governo do Paraná, o senador Osmar Dias (PDT-PR) atribui as dificuldades em aprovar a reforma do Código Florestal ao tamanho reduzido da bancada ruralista. "Mas o setor despertou, entendeu que o Congresso interfere na vida diária dos produtores", diz. "As cooperativas também acordaram que, sem representantes, perdem espaço econômico e político. Por isso, vão nos ajudar", afirma o senador ruralista.

FONTE: http://www.canaldoprodutor.com.br/comunicacao/noticias/bancada-ruralista-pretende-dobrar-de-tamanho-com-doacoes-de-cooperativas

MINHA MODESTA OPINIAO......
CANDIDATO A PRESIDENTE: A bancada não apóia formalmente nenhum candidato à Presidência da República, embora analistas apontem tendência favorável a JOSÉ SERRA (PSDB) em razão da suposta tolerância das candidatas Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV) cominvasões de terra, não haverá apoio nem retaliação.
GOVERNADOR: O candidato Osmar dias é ruralista, mas esta apoiando o PT, nesta eleição, por outro lado o ex-prefeito de Curitiba BETO RICHA, tem como vice FLAVIO ARNS, é um exemplo de honestidade, com os últimos escândalos do PT, ele saiu do partido.
CANDIDATOS AO SENADO: Roberto Requião (PMDB), Gleisi Hoffmann (PT), Ricardo Barros (PP) e Gustavo Fruet (PSDB). Para senador tá difícil!!! O REQUIÃO esta defendendo a bandeira do agronegócio, mas eu particularmente acho ele um grosso!!

CANDIDATOS A DEPUTADO FEDERAL DA BANCADA RURALISTA QUE TEM FICHA LIMPA:
ALEXANDRE KIREEFF
REINHOLD STEPHANES
MOACIR MICHELETTO
LUIZ CARLOS HAULY
Com os deputados federais nao dá para errar!!!






Pessoal sei que é um saco escolher seu candidato quando há vários, por isso fiz este resumo básico para vocês conhecerem o trabalho que esta sendo feito em nosso nome e defendendo os nossos interesses!! Por isso vmos tomar o cuidado de cruzar as informações e fazer a seguinte equação:
CANDIDATO QUEVC CONHECE+FICHA LIMPA + BANCADA RURALISTA + SER DO NOSSO ESTADO =BOA OPÇÃO!!

Não é muito fácil, mas vamos tentar aumentar nossa representatividade e força política!!!

Tatiana Cirino